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Nos remanescentes de quilombos do município de Betânia, em Pernambuco, as tradições religiosas afro estão sob ameaça. O avanço evangélico tem colocado pressão sobre as comunidades quilombolas, levando ao abandono gradual das religiões de matriz africana. Quilombolas como Abel José, sacerdote da Umbanda, resistem e lutam pela manutenção de suas crenças e rituais.
🙌 Ao longo dos últimos 20 anos, igrejas evangélicas de diferentes ramificações se instalaram nos quilombos de Betânia. Templos da Assembleia de Deus, Adventista do Sétimo Dia e Mundial do Poder de Deus passaram a fazer parte do cotidiano das comunidades, enquanto as religiões afro perdem espaço. A pressão para a conversão e o preconceito enfrentado pelos praticantes da Umbanda têm gerado isolamento e resistência.
🔥 Os quilombos de Betânia, certificados pela Fundação Cultural Palmares, enfrentam a imposição religiosa que vem acompanhada de estigmas e julgamentos. Os rituais umbandistas, como Abel, Seu Joaquim Firmo e Dona Maura Maria da Silva, são os últimos representantes de suas tradições nas comunidades quilombolas. Enquanto as igrejas evangélicas se multiplicam, os praticantes da Umbanda realizam seus rituais de forma discreta, temendo o preconceito e a pressão para abandonar suas crenças.
Adaptação: Thays Andrade, Foto: Racismo Ambiental.
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