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Maragogipe se despede de Dona Cadu
Dona Cadu, nome artístico de Ricardina Pereira da Silva, faleceu aos 104 anos em Maragogipe, Bahia, deixando um legado significativo para a cultura e arte local. Conhecida internacionalmente por seu trabalho como ceramista, Dona Cadu dedicou sua vida à criação de panelas, pratos e outros utensílios artesanais com barro.
Uma vida dedicada à arte e à comunidade
Além de sua habilidade como ceramista, Dona Cadu foi uma líder comunitária e uma guardiã dos saberes ancestrais. Sua memória viva das confluências afro-indígenas e seu talento como sambadeira a tornaram uma figura querida e respeitada em Maragogipe e além.
Nascida em São Félix, Bahia, Dona Cadu recebeu reconhecimento nacional e internacional por sua contribuição para a cultura. Em 2020 e 2021, foi agraciada com títulos honorários por universidades baianas, em reconhecimento ao seu legado.
Um tesouro cultural
Dona Cadu foi identificada como "Tesouro Humano Vivo" pela UNESCO, devido à sua significativa contribuição para a preservação das tradições do recôncavo baiano. Sua participação em eventos culturais e sua atuação como guardiã da tradição oral e performática foram fundamentais para manter viva a rica história da região.
Sua presença será lembrada não apenas como uma ceramista talentosa, mas como um símbolo da cultura e identidade baiana.
Homenagens e legado
A comunidade de Maragogipe e todo o estado da Bahia lamentam a perda de Dona Cadu, mas celebram seu legado e sua contribuição para a cultura. Sua memória continuará viva através de suas obras e do impacto que teve nas vidas daqueles que a conheceram.
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