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Ministra do Meio Ambiente alerta sobre risco climático no Pantanal
Ameaça ao Pantanal devido às mudanças climáticas
As mudanças climáticas estão impactando severamente o Brasil, especialmente o bioma Pantanal. Durante uma audiência pública no Senado, a ministra Marina Silva destacou o risco iminente de desaparecimento desse bioma, considerado o menor do país. A baixa precipitação, as altas temperaturas e o aumento da evapotranspiração têm afetado drasticamente a vegetação e o ciclo hídrico da região.
Queimadas e desmatamento agravam a situação
Além das alterações climáticas, o Pantanal enfrenta o desafio das queimadas e do desmatamento. Dados recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que em agosto deste ano foram registrados mais de 68 mil focos de queimadas, um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023. Esse cenário preocupa especialistas, que alertam para a perda de cobertura vegetal e o impacto direto na biodiversidade da área.
Ações para combater a crise ambiental
Durante a audiência, Marina Silva também abordou as ações do governo federal para combater os incêndios e preservar os biomas afetados. A ministra destacou o fortalecimento de políticas públicas, como o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e no Cerrado (PPCerrado). Essas iniciativas têm como objetivo frear o desmatamento e aumentar a contratação de brigadistas para conter os focos de incêndio. A presidente da Comissão de Meio Ambiente, senadora Leila Barros, enfatizou a importância de medidas imediatas para enfrentar a emergência climática. Ela também homenageou os brigadistas que perderam suas vidas no combate ao fogo, destacando o trabalho árduo das equipes no campo.
Plano de Transformação Ecológica
O governo também anunciou o Plano de Transformação Ecológica, uma iniciativa que busca a cooperação entre o setor público e privado para mitigar os impactos ambientais. Marina Silva ressaltou que, sem a redução do desmatamento alcançada em 2023 e 2024, o cenário no Pantanal e em outros biomas estaria "incomparavelmente pior".
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