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Sudão enfrenta pior crise de fome da história
O Sudão está passando por uma das crises de fome mais graves da história recente. Conflitos contínuos estão destruindo a infraestrutura, interrompendo rotas comerciais e dificultando o acesso a suprimentos essenciais.
Milhões em risco de insegurança alimentar
Atualmente, 24,6 milhões de pessoas, quase metade da população do Sudão, sofrem de insegurança alimentar severa. Além disso, 638 mil pessoas já enfrentam níveis extremos de fome.
A crise se intensificou em agosto de 2024, quando foi confirmada a primeira área em situação de fome no campo de Zamzam, em Darfur do Norte. Desde então, a fome já se espalhou para outras regiões e deve se expandir ainda mais até maio de 2025.
Crianças são as mais afetadas
Mais de um terço das crianças sudanesas sofre de desnutrição aguda, superando o limite crítico para declaração oficial de fome. O impacto sobre as populações mais vulneráveis exige medidas urgentes de auxílio.
Crise de deslocamento e obstáculos à ajuda humanitária
O Sudão também enfrenta a pior crise de deslocamento do mundo, com 11 milhões de pessoas forçadas a deixar suas casas. A distribuição de ajuda humanitária é dificultada pela violência intensa em áreas afetadas pela fome.
O que está sendo feito?
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) intensificou sua resposta humanitária no Sudão, dobrando a assistência alimentar para mais de 2 milhões de pessoas. No entanto, a operação enfrenta desafios devido à falta de segurança e restrições no acesso às áreas mais afetadas.
Apoio internacional é essencial
O PMA e organizações parceiras fazem um apelo urgente para que a comunidade internacional amplie o financiamento de ações humanitárias e promova iniciativas diplomáticas para garantir um cessar-fogo.
Entre dezembro de 2024 e maio de 2025, são necessários US$ 510 milhões para continuar as operações e evitar uma tragédia ainda maior.




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