Siga ÁFRICAS NEWS no Youtube
Espetáculo "De Mim Ecoaram Vozes" Aborda Vida de Mulheres Periféricas no Rio
Com o movimento de Exú e a inspiração de Oyá, o espetáculo De Mim Ecoaram Vozes narra e reconstrói a vida de mulheres periféricas enfrentando machismo e racismo na sociedade brasileira. Criado pelo coletivo Mulheres ao Vento (MAV) e musicistas parceiras, o espetáculo será apresentado nas arenas Jovelina Pérola Negra em 28 de julho às 17h, e Dicró em 1 e 2 de agosto, às 14h e 19h, com duas sessões diárias.
A Proposta do Espetáculo
O espetáculo mostra que essas mulheres, mesmo com a insegurança em seus territórios, desenvolvem tecnologias de esperança e fortalecimento, entendendo as complexidades da vida, do tempo e da coletividade que preserva a individualidade.
Impacto e Atividades do MAV
Segundo Simonne Alves, fundadora do MAV, a maioria das mulheres acolhidas são acima dos 40 anos, dedicando-se ao autocuidado e destacando os benefícios para a saúde física e mental promovidos pelo MAV. As atividades incluem dança, música e teatro, integrando processos de cura e empoderamento.
Integração de Gerações
Andreza Jorge, cofundadora do MAV, explica que os eventos e oficinas realizados no local promovem um encontro de gerações, com mulheres de várias idades e faixas etárias diferentes participando das atividades cotidianamente.
Espetáculos e Protagonismo
Mulheres da terceira idade protagonizam os espetáculos artísticos do MAV, apresentando-se em teatros e espaços públicos, levando suas histórias a outros territórios. O núcleo do MAV no Complexo da Maré inclui alunas de quase 80 anos e mulheres da mesma família participando juntas das aulas.
Fortalecimento e Apoio
O MAV já acolheu mais de 50 mulheres, oferecendo oficinas teórico-práticas de danças populares e afro, abordando desafios diários relacionados a raça, gênero, classe e território. O projeto, inspirado em Oyá, fortalece e apoia mulheres de variadas trajetórias, elevando a autoestima e influenciando dinâmicas familiares.
Serviço
Espetáculo De Mim Ecoaram Vozes
28 de julho – Arena Jovelina Pérola Negra
Oficina "Danças de uma maré ancestral": 14h às 15h
Espetáculo: 17h
Roda de conversa "Os desafios de se fazer arte na favela": 18h
Endereço: Praça Ênio, s/n – Pavuna, Rio de Janeiro
1º e 2 de agosto – Arena Dicró: sessões às 14h e 19h
Endereço: Parque Ari Barroso – Entrada pela, R. Flora Lôbo, s/n – Penha Circular, Rio de Janeiro
Entrada gratuita
Comentários: