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STJ Liberta Inocente Condenado a 170 Anos
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) corrigiu um grave erro judicial, libertando Carlos Edmilson da Silva, condenado a 170 anos de prisão por uma série de estupros na Grande São Paulo. Carlos, um homem negro, foi injustamente preso por 12 anos, baseado apenas em reconhecimento fotográfico.
Condenação Injusta
Em 2006, Carlos teve uma condenação por furto, colocando sua foto no cadastro da polícia. Entre 2006 e 2007, quatro mulheres foram estupradas em Barueri. As vítimas o reconheceram por foto, resultando em sua prisão. Exames de DNA, porém, provaram que ele não era o verdadeiro criminoso.
Reconhecimento Fotográfico Falho
"A maioria dos reconhecimentos começou com a apresentação de uma única foto de Carlos às vítimas," explica Flávia Raal, advogada do Innocence Project Brasil. "Essa prática aumenta a chance de erro, levando as vítimas a acreditarem que ele era o agressor."
Impacto da Condenação
Durante 12 anos, Carlos passou por várias cadeias. Sua mãe, Ana Maria da Silva, nunca perdeu a fé, visitando-o regularmente. "Enquanto eu puder vir, eu venho. Nunca perdi a fé," conta Ana Maria, que sofreu profundamente com a injustiça.
Liberdade e Recomeço
Na terça-feira, 14 de maio, o STJ determinou a libertação e inocência de Carlos. "Queria só abraçar minha mãe. Liberdade é poder recomeçar, poder lutar," expressou Carlos emocionado.
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