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Professora sofre ataque após aula de cultura afro-brasileira
Docente relata agressões físicas e verbais
A professora Sueli Santana, de 51 anos, enfrentou um grave episódio de violência enquanto ministrava aulas sobre cultura afro-brasileira na Escola Municipal Rural Boa União, em Camaçari, Bahia. Durante a aula, três alunos arremessaram pedras pela janela da sala, ferindo o pescoço da educadora.
Desafios na implementação da Lei 10.639/2003
Sueli destaca que as aulas seguem a Lei nº 10.639/2003, que inclui a história afro-brasileira no currículo escolar. No entanto, enfrentou resistência tanto de pais quanto da direção da escola, que teria proibido o uso do livro *ABC dos Povos Afro-brasileiros*.
Reação e suporte da Secretaria de Educação
A Secretaria de Educação de Camaçari informou que acolheu a professora após o incidente e instaurou uma sindicância para apurar o caso. Entre as ações destacadas pela pasta estão formações continuadas para professores e iniciativas para valorizar a diversidade no currículo.
Sindicância e apoio jurídico
A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher está investigando as denúncias de lesão corporal e injúria. Já o Sindicato dos Professores e Professoras de Camaçari reforçou apoio à docente, destacando a importância de combater o racismo religioso e a intolerância.
Impacto na educação e na sociedade
Casos como este evidenciam a necessidade de medidas efetivas para combater a discriminação no ambiente escolar. O episódio reforça a urgência de ações que promovam uma educação inclusiva e transformadora.
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