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Quarta-feira, 26 de Marco de 2025

Religião

8ª Caminhada pela Paz Reforça Luta Contra o Racismo Religioso na Bahia

Washington Andrade
Por Washington Andrade
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8ª Caminhada pela Paz Reforça Luta Contra o Racismo Religioso na Bahia
8ª Caminhada pela Paz em Ilhéus Reforça Luta Contra Racismo Religioso ( Foto Ministério da Igualdade Racial)
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8ª Caminhada pela Paz em Ilhéus Reforça Luta Contra Racismo Religioso

No último final de semana, Ilhéus (BA) foi palco da 8ª Caminhada pela Paz e Contra o Racismo Religioso, um evento que mobilizou líderes de comunidades tradicionais de matriz africana e autoridades da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas e do Governo da Bahia. A diretora Luzi Borges destacou a importância de combater o racismo religioso, valorizando o patrimônio cultural dos povos de terreiro.

Participação e Representatividade no Movimento

A caminhada, realizada nos dias 26 e 27 de outubro, contou com a presença de lideranças locais e quilombolas, que uniram suas vozes pela preservação das tradições religiosas afro-brasileiras. Além de protestar contra o racismo religioso, o evento propôs uma discussão sobre o papel do Estado na proteção dessas comunidades, reafirmando o compromisso de apoio às demandas dos povos de matriz africana.

O Papel do Ministério da Igualdade Racial

Representantes do Ministério da Igualdade Racial (MIR) estiveram presentes no evento, reforçando o comprometimento com políticas públicas voltadas para as comunidades afrodescendentes. O MIR apresentou medidas de apoio aos terreiros e destacou a importância de manter o diálogo ativo com essas comunidades, valorizando o direito à liberdade religiosa e o combate à discriminação racial.

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Preservação dos Saberes e da Cultura Afro-brasileira

Durante a caminhada, diversos manifestantes destacaram a relevância da preservação cultural das tradições religiosas afro-brasileiras. Os participantes lembraram que o racismo religioso é uma forma de opressão que compromete a integridade e a segurança das comunidades de matriz africana.

Com o término da caminhada, a comunidade expressou esperança de que eventos como esse incentivem políticas de proteção e respeito aos direitos dos povos tradicionais e reafirmem a relevância da diversidade religiosa no Brasil.

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CEO do ÁFRICAS e Jornalista

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