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Sábado, 20 de Dezembro 2025

Notícias/ARTE

Morre Haroldo Costa, embaixador do samba, aos 95 anos

Morre Haroldo Costa, embaixador do samba, aos 95 anos
Imagem: Divulgação/Globo
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Luto No Rio: Haroldo Costa, Ícone Da Cultura Negra E Jurado Do Carnaval, Morre Aos 95 Anos

O Rio de Janeiro perdeu uma de suas maiores referências culturais. O ator, diretor, escritor e comentarista de Carnaval Haroldo Costa faleceu no sábado, 13 de dezembro de 2025, aos 95 anos de idade. A morte ocorreu na capital fluminense e foi comunicada pela família. Haroldo Costa enfrentava problemas de saúde relacionados à idade avançada e havia passado por recentes internações. O velório será realizado na segunda-feira (15), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Haroldo Costa iniciou sua trajetória artística como ator no histórico Teatro Experimental do Negro (TEN), fundado por Abdias do Nascimento. Foi o protagonista da peça “Orfeu da Conceição” e se destacou por ter sido o primeiro ator negro a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em sua carreira multifacetada, atuou na televisão, participando da equipe que ajudou a inaugurar a TV Globo em 1965, onde produziu e dirigiu programas. Ele também dirigiu grandes nomes como Dercy Gonçalves, Moacyr Franco e Chacrinha.

O Legado Na Defesa Da Cultura Afro-Brasileira

Embora tenha tido sucesso em diversas áreas, Haroldo Costa considerava o Carnaval sua marca registrada, conforme afirmou em entrevista ao Memória Globo. O artista foi autor de diversos livros sobre a festividade e a cultura afro-brasileira, como *“100 anos de carnaval no Rio de Janeiro”* e *“Arte e cultura afro-brasileiras”*. Ele também integrou o corpo oficial de jurados dos desfiles organizados pela Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba).

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A escola de samba Salgueiro, pela qual tinha profundo laço afetivo, lamentou a perda, reconhecendo-o como um dos pilares vivos da história da agremiação: "Foi memória viva, foi guardião da nossa história, foi voz firme na defesa do samba, do Carnaval e da cultura afro-brasileira". Seu legado é a reafirmação de que o samba precisava ser estudado, contado e, acima de tudo, respeitado, consolidando-o como um defensor intransigente da identidade e ancestralidade negra.

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