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Racismo Estético e a Transição Capilar
O racismo estético continua presente nos dias atuais, afetando a aceitação do cabelo e da pele, especialmente no ambiente profissional. Essa forma de discriminação tem raízes históricas, prejudicando profundamente mulheres e homens negros. Juninho Loes, especialista em cabelos crespos e cacheados, trabalha para ressignificar esse padrão, fortalecendo a autoestima de muitas mulheres ao transformar seus cabelos.
Os cabelos, símbolos da negritude, tornaram-se motivo de orgulho. Optar pela naturalidade e abandonar químicas alisadoras é um ato de resistência, reconhecimento da identidade e fortalecimento da autoestima e confiança. Entretanto, muitos profissionais negros enfrentam preconceitos não relacionados à qualificação, mas sim à cor da pele e ao tipo de cabelo.
Desafios e Soluções
Segundo Juninho, mulheres precisam lidar com o machismo e o racismo estético, muitas vezes sendo obrigadas a se adaptar a padrões eurocentristas para obter reconhecimento no mercado. Projetos de diversidade, grupos afros e políticas empresariais inclusivas são fundamentais para mudar essa realidade e promover a ocupação de cargos de poder pela comunidade negra.
"O letramento racial é crucial para resistir ao racismo estético e resgatar a autoestima. A educação sobre nossa história, muitas vezes apagada, e o empoderamento são essenciais para a aceitação e reconexão com a identidade ancestral", afirma Juninho.
O Movimento "Nunca Foi Só Cabelo"
Junto ao movimento, Juninho Loes empodera mulheres por meio da transição capilar, desafiando padrões impostos e promovendo aceitação e pertencimento. Seus métodos exclusivos destacam-se pela coragem e promovem, além da beleza, a autoaceitação.
Com quase 20 anos de experiência, Juninho descobriu seu talento através do irmão Fábio Loes. Formado em Cosmetologia capilar e Visagismo, desenvolveu projetos de diversidade, como o realizado em Angola, valorizando diferentes texturas de cabelos.
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