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Fonte: Alma Preta
Denúncias de Assédio Moral e Racismo no Ministério das Mulheres
Um conjunto alarmante de denúncias contra o Ministério das Mulheres veio à tona, revelando práticas de assédio moral e racismo, especialmente direcionadas a mulheres negras. Os relatos envolvem a ministra Cida Gonçalves e a secretária-executiva Maria Helena Guarezi, com um total de dezessete funcionárias e ex-funcionárias confirmando as situações de abuso dentro da pasta.
Segundo informações do Alma Preta, Cida Gonçalves teria assediado diversas servidoras, com uma gravação mostrando uma reunião onde a ministra ameaçava o emprego de funcionárias ligadas a Carmen Foro, uma ex-secretária da pasta. Esta reunião, realizada em agosto de 2024, ocorreu após a exoneração de Foro, que foi demitida enquanto estava de atestado médico.
Reuniões Tensas e Ameaças
Durante a reunião, Gonçalves expressou descontentamento com a ex-secretária, acusando-a de priorizar campanhas políticas em detrimento de suas funções. A ministra também insinuou que a equipe de Foro poderia ser dispensada, insinuando que a permanência delas dependia do "processo da nova secretaria". A gravação destaca o clima de tensão e insegurança que permeia o ambiente de trabalho no Ministério.
A Cultura do Assédio
Relatos indicam que o ministério é referido internamente como o “Ministério do Assédio”, refletindo um ambiente de trabalho hostil. As servidoras mencionam uma rotina marcada por assédios morais, pressão e racismo. As práticas de discriminação vêm se tornando comuns, levando a consequências graves para a saúde mental das funcionárias.
Consequências para a Saúde Mental
Os testemunhos revelam um aumento de transtornos psicológicos, como ansiedade e burnout, entre as servidoras. Algumas mulheres relataram a necessidade de tratamento psiquiátrico e o agravamento de condições preexistentes, destacando a seriedade do problema. A pressão constante no trabalho e a sensação de insegurança geraram uma atmosfera insustentável, resultando em doenças relacionadas ao estresse.
Ministério em Resposta
O Ministério das Mulheres, em nota, afirmou estar contra todo tipo de discriminação e que tem trabalhado internamente para lidar com as denúncias. No entanto, até o momento, nenhuma denúncia formal foi registrada na corregedoria do órgão, levantando questões sobre a eficácia das medidas implementadas.
À medida que essas denúncias se espalham, fica evidente a necessidade de uma investigação profunda sobre a conduta das lideranças da pasta. A luta contra o racismo e o assédio moral deve ser uma prioridade para garantir um ambiente de trabalho justo e seguro para todas as funcionárias.
Para saber mais sobre essa situação e suas repercussões, acesse nossas notícias e fique por dentro das atualizações sobre o racismo e a política no Brasil.
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