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Memorial das Mãos Negras É Inaugurado no Jardim Botânico
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriu ao público, nesta sexta-feira (29/11), o Memorial das Mãos Negras. O espaço destaca a importância das contribuições de pessoas negras escravizadas na construção dessa renomada instituição.
História Negra Resgatada
O Memorial, localizado entre o Museu do Jardim Botânico e a Biblioteca Barbosa Rodrigues, reconhece trabalhadores negros cujas histórias foram apagadas. Ele abriga placas informativas sobre a presença e o papel dessas pessoas no século XIX, além de um espaço para artistas negros e um banco de contemplação com plantas rituais africanas.
Reconhecimento e Reparação
Durante a inauguração, líderes como Marina Silva e Ivanir dos Santos participaram, reforçando a relevância do projeto. Segundo Sergio Besserman Vianna, presidente do Instituto de Pesquisas, o Memorial simboliza um pedido formal de desculpas e o início de políticas antirracistas na instituição.
Um Marco na Memória Nacional
Com a colaboração de especialistas como Ivanir dos Santos e Helena Theodoro, o Memorial consolida-se como um marco para a valorização histórica. A iniciativa inclui ainda ações afirmativas, como o Polo RJ de letramento corporativo do Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com Ivanir dos Santos, a criação do Memorial é crucial para evidenciar histórias silenciadas, resgatando memórias essenciais para a identidade nacional e para a cultura negra.
Marcelo Ferreira, responsável pela obra, destacou que o Memorial oferece uma nova visão sobre as contribuições das pessoas negras ao longo da história do Jardim Botânico, celebrando seu legado.
O Memorial é mais que um espaço físico; é uma oportunidade para reflexão, aprendizado e promoção da diversidade e inclusão.
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