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Vencedora de cinco Grammys, cantora norte-americana deixa legado na música e no ativismo social
A renomada cantora de soul Roberta Flack faleceu aos 88 anos, conforme comunicado de sua assessoria. Conhecida por sucessos como “Killing Me Softly With His Song” e “The First Time Ever I Saw Your Face”, a artista marcou gerações com sua voz inconfundível e seu engajamento em questões sociais.
Flack morreu em sua residência, cercada pela família, após enfrentar problemas de saúde nos últimos anos. Em 2022, foi diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (ELA), condição degenerativa que a impediu de continuar cantando.
Trajetória de uma estrela
Nascida em Black Mountain, Carolina do Norte, e criada em Arlington, Virgínia, Flack começou sua formação musical ainda na infância. Aos 15 anos, conquistou uma bolsa de estudos na Howard University, tornando-se uma das mais jovens estudantes da instituição.
Inicialmente voltada para a música clássica, encontrou barreiras para seguir carreira no gênero. Incentivada por um professor, passou a se apresentar em clubes noturnos, onde chamou a atenção do músico de jazz Les McCann. Em 1969, lançou seu primeiro álbum, “First Take”, que a projetou para o estrelato.
Legado musical e ativismo
Roberta Flack conquistou cinco Grammy Awards, incluindo o de Gravação do Ano em 1973 e 1974. Suas músicas foram regravadas por diversas gerações, como a versão de “Killing Me Softly” pelos Fugees, em 1996.
Além da música, Flack se destacou pelo ativismo. Suas canções abordaram temas como desigualdade social, direitos civis e empoderamento negro. Em 2020, declarou: “Estou profundamente triste que muitas das músicas que gravei há 50 anos sobre direitos civis e desigualdade ainda sejam relevantes”.
Com um legado inestimável, Roberta Flack será lembrada não apenas por sua voz, mas por sua influência na cultura e na luta por justiça social.
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