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A reputação de uma empresa é intrinsecamente ligada à sua marca e credibilidade institucional, sendo um dos seus atrativos mais valiosos. No entanto, muitas empresas ainda têm dificuldades de construir um gerenciamento de risco contínuo e eficaz, conectado com a transparência, a integridade, a diversidade e inclusão, e com o cumprimento de padrões éticos.
Com mais de 15 anos de experiência em resiliência corporativa, gerenciamento de riscos e crises, e atual Head de Operações, Riscos e Governança, na Circular Brain, a executiva Viviane Elias Moreira, compartilha três dicas de como evitar danos a sua empresa, considerando as práticas de ESG. Veja as dicas abaixo:
Entenda os riscos sociais relacionados a riscos operacionais, financeiros e legais
Faça uma análise dos riscos para entender todos os stakeholders envolvidos nos processos e como efetivamente eles vêm afetando os colaboradores, prestadores de serviço, cadeia de fornecimento e, principalmente, clientes e novos clientes. Mas, sempre com um olhar de sociedade, de construção social, um viés relacionado aos pilares de diversidade e inclusão.
Seja transparente!
O gerenciamento de riscos sociais parte de um complexo que precisa não apenas ser apoiado, estruturado e apresentado num comitê de riscos, como também amplamente divulgado para a organização. Um belo exemplo de como podemos ter ferramentas que auxiliem esse processo dentro da empresa, é aproveitar os grupos de afinidade, fazendo entrevistas de gerenciamento de riscos sociais pelos pilares de diversidade e inclusão, assim como ter especialistas de gestão de riscos atuando nas áreas de SD (Sales and Distribution).
Os riscos sociais e reputacionais são para todas as empresas!
Independente do tamanho ou do segmento, essa mensagem precisa estar clara. Um dos grandes atos falhos que nós temos é não normalizar e internalizar em nossa cultura corporativa a gestão de riscos sociais, alinhados a riscos de imagens e reputacionais, como uma vantagem competitiva e um diferencial. Inclusive, para evitarmos impactos financeiros, perda de talentos e estruturação de lay -off. Quando começamos a entender que falar sobre gestão de riscos é um ponto não mais opcional, mas um ponto necessário e estratégico.
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