Baixe nosso APP: Google Play e App Store
Em suas músicas, composições e apresentações artístico-culturais, o Coco dos Pretos celebra a ancestralidade, saudando Pretos Velhos, Pretas Velhas, Encantados e Encantadas da Jurema Sagrada, Xangô, Zumbi, entre outros e outras entidades, tradições e pessoas da cultura afro-brasileira e periférica. O grupo é da cultura popular pernambucana, além de ser autoral. Suas raízes são da comunidade de Chão de Estrelas, no Recife/PE.
O Coco dos Pretos existe há quase duas décadas, sendo formado em 2006 com o objetivo de repassar saberes, a partir do resgate de memórias de mestras e mestres e da atualização do mundo. "Vem lá de Chão de Estrelas, o coco bom!", destaca o mestre Adriano Santos, cantor e compositor do grupo.
Além de Adriano Santos, o Coco dos Pretos tem em sua formação uma diversidade de artistas: Anna Agricio, Ilki Barbosa, Mariane Batista, Madson Japa, Negra Dany e Ricardo Pé no Chão. Algumas das composições do grupo também são de Ilki Barbosa e outras de Jenifer Joice. Leo Calebi, Wanessa Paula Santos e Hudison Tálison ocupam a produção do grupo.

O grupo entrou no universo das plataformas digitais em 2020. De lá pra cá, três álbuns lançados — "Os Reis do Sertão" (2020), "Canjerê do Coco dos Pretos" (2024) e "Canjerê do Coco dos Pretos/Reis do Sertão/Isabel" (2024) — e quatro músicas disponibilizadas ("Oh Rita" - 2022; "Canavial" - 2023; "Coco de São João" - 2024; "Povo da Rua" - 2024).
Para além dos sons, o grupo investe no audiovisual, com o lançamento de clipes e shows ao vivo, entre outras apresentações. Até então, reúne dois videoclipes - "Lá no Canavial" (2024) e "Oh Rita" (2022). Também está disponível a live-show "Canjerê Coco dos Pretos", gravada no Cambinda Estrela, no ano de 2024.
A sede do grupo é o Centro Cultural Cambinda Estrela (rua Doutor Elias Gomes, 420 - bairro Campina do Barreto, Recife), que tem quase 30 anos de existência. Neste espaço de arte, cultura, educação e lazer, o Coco dos Pretos realiza atividades de inclusão social com pessoas das comunidades de Chão de Estrelas, Capilé, Arruda, Cajueiro e Campo Grande, todas no Recife, e Peixinhos, em Olinda/PE.
Essas vivências do grupo com o povo das periferias fortalecem e valorizam a cultura afrodescendente, questões políticas, educacionais e culturais.
"Todas as iniciativas também são um espaço para criação artística, da coletividade e da expressão da identidade, onde as habilidades criativas são desenvolvidas juntamente com temáticas racial, social, de gênero, política, cultural e educativa", pontua o grupo.
Clipes
"Lá no Canavial" é o videoclipe mais recente do grupo, lançado em novembro de 2024, com o mestre Zé Negão (natural de Goiana/PE), Guian Batista, filho Mariane Batista, e Mário José atuando como protagonistas. O roteiro, a direção e a edição têm a assinatura de Don Marcos, juntamente com Anderson Legado na captação de imagens. Já a produção é de autoria coletiva: Adriano Santos, Leo Calebi, Wanessa Paula Santos e Hudison Tálison.
O clipe de estreia do grupo é "Oh Rita" (composição de Ilki Barbosa), de 2022. O Coco dos Pretos homenageia a mestra Ritinha, que viveu nas ruas do Recife Antigo na década de 20, sobretudo nas proximidades do Cais do Apolo. O videoclipe tem a produção da Angola Filmes, audiovisual pernambucano da cultura popular, periférica e afroindígena. Com imagens de Adriano Lima e Zé Gabriel e assistência de Victor Talisson, o audiovisual traz as participações de Agatha Corsinelly, Wythy Andrson Cavalcante, Tayná Salomé, Henrique BJ, Pedro Italo, Juninho Panda, Leonardo Calebi, Tayna Hirlley, Vitor Gomes, Lucas Dias, Adriano Santos, Madson Japa, Ricardo Pé no Chão, Ilki Barbosa, Negra Dany, Maria Luna e Joyyce Souza. O Centro Espírita Caboclo Oxossi (bairro do Pina - Recife), o Casarão das Artes (Centro do Recife) e o Ateliê Arte Ancestral-PE (bairro de Santo Antônio - Pátio São Pedro, Recife) também ilustram o clipe.
Comentários: